Ordem Militar de São Sebastião, dita da Frecha
Tradição e História
El Rei D. Sebastião
A Ordem Militar de São Sebastião, dita da Frecha, foi fundada, por El-Rei D. Sebastião (1554-1578), em honra do Santo patrono onomástico do seu nome, a quem dedicava muita devoção. Esta Ordem, segundo diversos historiadores, foi instituída no ano de 1576.
Sabemos que, em 1571, El-Rei D. Sebastião, requerera a Sua Santidade o Papa Pio V autorização para alterar os estatutos das três Ordens Militares, de Cristo, Santiago e Avis e acrescentar à cruz dos referidos hábitos uma seta ou frecha, em memória da arma com que fora martirizado o Santo cujo nome usava, mas esta distinção só seria conferida aos Cavaleiros que se assinalassem por feitos notáveis na Guerra.
Além destas alterações nos Estatutos (efectuadas em 6 de Fevereiro de 1572), solicitara D. Sebastião uma das setas com que fora martirizado o Santo, para depositar na Igreja que lhe estava edificando em Lisboa. A morte de S. Pio V conduziu a que só o seu sucessor, o Papa Gregório XIII, pudesse satisfazer a vontade régia, já que, pelo falecimento de D. Joana de Áustria, enviou a seta embebida no sangue do Mártir, acompanhada de um Breve datado de 8 de Novembro de 1573.
Esta veneranda relíquia veio para Portugal em 9 de Fevereiro de 1574, trazida pelo enviado papal Pompeo Lanoja, Cubiculário de Sua Santidade, sendo recebido pelo Rei quando pousava nos seus Paços de Almeirim.
Nascido a 20 de Janeiro de 1554 (dia da celebração litúrgica anual de S. Sebastião), razão pela qual foi baptizado com este nome, El-Rei D. Sebastião teve uma constante e extraordinária preocupação em representar as setas ou frechas que martirizaram S. Sebastião em tudo aquilo que simbolicamente fosse representativo do Poder Régio e da sua própria pessoa como Rei.
Sabemos que, em 1571, El-Rei D. Sebastião, requerera a Sua Santidade o Papa Pio V autorização para alterar os estatutos das três Ordens Militares, de Cristo, Santiago e Avis e acrescentar à cruz dos referidos hábitos uma seta ou frecha, em memória da arma com que fora martirizado o Santo cujo nome usava, mas esta distinção só seria conferida aos Cavaleiros que se assinalassem por feitos notáveis na Guerra.
Além destas alterações nos Estatutos (efectuadas em 6 de Fevereiro de 1572), solicitara D. Sebastião uma das setas com que fora martirizado o Santo, para depositar na Igreja que lhe estava edificando em Lisboa. A morte de S. Pio V conduziu a que só o seu sucessor, o Papa Gregório XIII, pudesse satisfazer a vontade régia, já que, pelo falecimento de D. Joana de Áustria, enviou a seta embebida no sangue do Mártir, acompanhada de um Breve datado de 8 de Novembro de 1573.
Esta veneranda relíquia veio para Portugal em 9 de Fevereiro de 1574, trazida pelo enviado papal Pompeo Lanoja, Cubiculário de Sua Santidade, sendo recebido pelo Rei quando pousava nos seus Paços de Almeirim.
Nascido a 20 de Janeiro de 1554 (dia da celebração litúrgica anual de S. Sebastião), razão pela qual foi baptizado com este nome, El-Rei D. Sebastião teve uma constante e extraordinária preocupação em representar as setas ou frechas que martirizaram S. Sebastião em tudo aquilo que simbolicamente fosse representativo do Poder Régio e da sua própria pessoa como Rei.